O que é o Roteiro?

O Roteiro Cultural da Concha Acústica integra o projeto VIVA A CONCHA, realizado pela CONCHA ASSOCIAÇÃO.

Desenvolvido em parceria com a EduCriativa, proporciona uma experiência de cerca de 60 minutos, quando é possível, em uma espécie de arqueologia histórica, conhecer e reconhecer um pouco sobre a história de Londrina de suas primeiras décadas (1930 a 1960), tendo a Concha Acústica como ponto de partida e de chegada.

VIVA A CONCHA é um projeto aprovada pelo Edital de Seleção de Projetos nº 002 de 2023 - Chamamento Público para Seleção de Projetos Estratégicos, do Promic - Programa Municipal de Incentivo à Cultura de Londrina. O projeto também conta com o apoio da EduCriativa.

 

Ficha Técnica:

Desenvolvimento do Roteiro: Leandro Henrique Magalhães e Caio Cesaro

Pesquisa e Revisão Técnica: Leandro Henrique Magalhães e Caio Cesaro

Fotografias: Acerco do Museu Histórico de Londrina

Realização: Associação da Concha

Apoio: EduCriativa

Patrocínio: Programa Municipal de Incentivo a Cultura – PROMIC. 

FASE 01 - UM OLHAR EM 360 GRAUS

Concha Acústica

Inauguração: 1º de maio de 1956

Nome original: Concha Acústica

Nome atual: Concha Acústica


Em 1º de maio de 1956, durante a gestão do Prefeito Antônio Fernandes Sobrinho, a Concha Acústica de Londrina foi erguida e celebrada com uma grande festa. Essa construção, situada na Praça 1° de Maio, no cruzamento das ruas Piauí e Senador Souza Naves, no coração da cidade, reflete a arquitetura moderna dos anos 1950. Vale mencionar que o local já foi ocupado pela terceira rodoviária de Londrina. Projetada por Henrique Mindlin, representou uma adaptação do coreto tradicional, inspirada por uma estrutura similar vista no Espírito Santo, estando estrategicamente localizada próxima aos primeiros prédios municipais e serviu como espaço para uma variedade de atividades, incluindo "footing", performances artísticas e manifestações políticas. Além disso, tornou-se um símbolo da cidade, abrigando apresentações culturais, eventos sociais e encontros comunitários. Após um declínio nas décadas de 1980, a Concha Acústica passou por um processo de revitalização em 2006, retomando seu papel como um espaço cultural ativo que oferece espetáculos gratuitos ao ar livre para a população. Em 2007, o Memorial do Pioneiro foi construído próximo à Concha, destacando ainda mais sua importância histórica.

Secretaria Municipal de Cultura

Inauguração: 1955

Nome original: Casa da Criança

Nome atual: Secretaria Municipal de Cultura


A Casa da Criança de Londrina é uma peça arquitetônica concebida pelos arquitetos João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi. Seu desenvolvimento, entre 1953 e 1954, culminou na inauguração, em 1955, como a pioneira creche pública da cidade. O projeto modernista, caracterizado por pastilhas vibrantes, rampas sinuosas e um adorável solarium, reflete influências marcantes de Le Corbusier. Além de sua função inicial, a edificação passou por múltiplas utilizações ao longo dos anos. Após 1962, deixou de ser exclusivamente uma creche e foi adaptada para abrigar diferentes órgãos. Durante as décadas de 1970 e 1980, foi ocupada pela Biblioteca Pública, pelo Departamento de Cultura e pela Secretaria de Educação. Em 1984, com a mudança da Biblioteca Pública para outra localidade, o prédio foi destinado à Secretaria Municipal da Cultura. Essa transição acarretou em algumas modificações em relação ao seu design original, mas sem comprometer a grandiosidade da construção. O reconhecimento pela sua importância histórica e arquitetônica veio com o tombamento pela Diretoria de Patrimônio Artístico e Histórico-Cultural do Município de Londrina, em 22/12/2016, consolidando a Casa da Criança como um ícone perene na paisagem urbana da cidade.

Memorial do Pioneiro

Inauguração: 1º de maio de 2007

Nome original: Memorial dos Pioneiros de Londrina

Nome atual: Memorial dos Pioneiros de Londrina


Inaugurado em 1º de maio de 2007, o Memorial dos Pioneiros de Londrina, localizado na Praça Primeiro de Maio, tem como propósito homenagear os pioneiros que chegaram à cidade entre 1929 e 1939. O memorial apresenta instalações de totens com placas artísticas reproduzindo obras do Artista Plástico Paulo Menten, além de placas contendo os nomes dos 3.500 pioneiros e pioneiras registrados no Museu Histórico de Londrina. Essas placas constituem um testemunho visual do legado e da coragem desses indivíduos que contribuíram significativamente para a história da cidade. Ao percorrer o espaço, é possível sentir essa conexão com o passado, explorando as histórias e a importância desses pioneiros para Londrina.

AML Cultural

Inauguração: 1965

Nome original: Sede da Associação Médica de Londrina.

Nome atual: AML Cultural


A Associação Médica de Londrina (AML) é uma instituição histórica, que remonta a 1941, sendo a segunda entidade representativa da cidade, logo após a ACIL. O prédio na Rua Maestro Egídio Camargo do Amaral, onde está localizada a AML Cultural, erguido entre 1959 e 1965, é uma obra marcante do estilo modernista, distinto por sua fachada envidraçada, elementos em ferro e linhas retas, destacando-se na paisagem urbana da época. Ao longo dos anos, a AML Cultural se transformou em mais do que uma estrutura arquitetônica. Sua sede histórica, listada como "Patrimônio de Interesse de Preservação" pela Secretaria Municipal de Cultura, testemunhou o florescimento do cenário audiovisual paranaense. Desde a "I Mostra Londrina de Cinema Super-8" em 1999 até o renomado "Festival Kinoarte de Cinema", que celebrou sua 25ª edição em 2023. Além disso, diversos projetos culturais foram coordenados sob o teto da AML, incluindo o projeto 'Cinema em Vídeo', 'Encontros Musicais' e 'Ópera aos domingos', marcando mais de 15 anos de contribuição à arte e à cultura da cidade. Entre 2012 e 2020, o prédio foi transformado no Centro Cultural SESI/AML e, após um período de pausa, a AML reassumiu o espaço e o renomeou como AML Cultural. Desde a reinauguração em 2022, o local tem sido um ponto focal para diversas expressões artísticas, abrangendo teatro, dança, música, exposições, e até mesmo eventos na área da saúde. 

Agência dos Correios

Inauguração: Julho de 1949

Nome original: Sede do Departamento de Correios e Telégrafos - DCT

Nome atual: Agência de Correios - Centro Londrina


A construção da sede dos Correios de Londrina teve início em 1947, estendendo-se por dois anos até sua conclusão, em julho de 1949. Na cerimônia inaugural, figuras importantes estiveram presentes para celebrar o marco, incluindo o diretor regional do DCT, Antônio Corrêa de Miranda Évora. Durante esse período, Londrina ansiava por um espaço centralizado para gerenciar o considerável fluxo de correspondências. Com a conclusão da sede, o local tornou-se o epicentro do serviço postal na região. Inicialmente localizados próximos à Estação Ferroviária, os Correios do Norte do Paraná facilitavam o transporte de encomendas, mas ao longo dos anos, os serviços foram descentralizados para outros bairros. Mesmo assim, o edifício permaneceu como a principal Agência de Correios, adaptando-se ao passar do tempo, mas mantendo sua importância funcional na comunidade. Com sua arquitetura marcante de estilo Art Decó, o prédio não apenas guarda memórias no segundo pavimento, onde funcionava o telégrafo e a residência do chefe da agência, mas também continua a desempenhar um papel vital, conectando a comunidade por meio dos serviços postais.

Bosque Municipal Marechal Cândido Rondon 

Inauguração: Década de 1930

Nome original: Bosque Municipal

Nome atual: Bosque Municipal Marechal Cândido Rondon


O Bosque Municipal, também conhecido como Bosque Marechal Cândido Rondon, ocupa uma área de 21.235,89 m². Sua origem remonta à década de 1930, quando foi doado pela Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP) à cidade, inicialmente para exibir a fertilidade das terras aos potenciais compradores de lotes na região. Recebeu o nome de Bosque Municipal em 1958, por decisão do então prefeito Antônio Fernandes Sobrinho. Ao longo dos anos, o espaço teve diferentes usos, desde festividades públicas até recreação para os moradores, após eventos religiosos, tornando-se ponto de encontro para piqueniques, atividades recreativas e manifestações políticas estudantis. Sofreu intervenções da prefeitura, incluindo a criação de estruturas como viveiro para animais, parque infantil, quadra de esportes, vestiários e sanitários. Em 1971, o espaço foi dividido em duas áreas, com uma delas destinada ao Terminal de Ônibus Urbano, impactando significativamente sua função original. Entretanto, em 1991, passou por um processo de revitalização, agregando uma pista de caminhada, centro de exercícios físicos, reformas nos banheiros, quadra poliesportiva, playground e instalação de mesas de jogos. Mais recentemente, nos anos de 2021 e 2022, passou por uma nova revitalização, adotando o conceito de jardim-bosque para preservar suas características originais. Durante os anos, debates sobre a possibilidade de reabrir a rua Piauí surgiram, mas foram rejeitados por ambientalistas que defendem a preservação do espaço verde. O Zerinho, local destinado à prática de caminhadas, foi inaugurado na década de 1990.

Edifício Bosque

Inauguração: 1955

Nome original: Edificio Bosque

Nome atual: Edifício Bosque


O Edifício Bosque é uma construção erguida entre 1953 e 1955 na interseção entre a Avenida Rio de Janeiro e a Rua Piauí. Fruto da visão do arquiteto Américo Sato e da habilidade da construtora Veronesi Ltda., o edifício é um testemunho eloquente do movimento modernista influenciado pelas correntes de Artigas e Cascaldi, evidenciado na harmonia entre pilares pastilhados e uma fachada envidraçada que remetem à elegância característica da época. Com uma configuração comercial no térreo e sobreloja, somados a 15 pavimentos residenciais, o edifício foi projetado para oferecer uma experiência multifacetada. A fachada, de linhas limpas, destaca as janelas longitudinais e o revestimento cerâmico azul, hoje repintado em tonalidade branco gelo e azul, resguardando a estética original. A base do edifício diverge em tratamento da torre principal, exibindo grandes áreas envidraçadas e pilares angulares, adornados por pastilhas escuras que ecoam a estética do Conjunto Centro Comercial. O desenho em imitação de velas da arquitetura moderna da época, pode ser visto no Palácio do Planalto em Brasília. A lateral do edifício é marcada por um relevo curvo que emoldura as janelas do térreo e da sobreloja, uma clara referência à influência da arquitetura carioca nas obras de Américo Sato dos anos 1950. Contudo, o elemento mais distinto é a cobertura em teto-jardim, um atributo singular que permite a contemplação da área verde adjacente, estabelecendo uma fusão harmoniosa entre o entorno natural e a estrutura arquitetônica.

Edifício Conjunto Folha

Inauguração: 1962

Nome original: Edifício Conjunto Folha

Nome atual: Edifício Conjunto Folha


O Edifício Conjunto Folha, foi concebido em 1962, caracterizado por sua dualidade na oferta de espaços comerciais e residenciais. Sua configuração engenhosa, composta por dois blocos de edifícios dispostos em um intrigante formato de "L", proporciona um equilíbrio entre a movimentada vida urbana e o ambiente acolhedor dos lares. Este edifício apresenta-se como um ícone multifacetado, onde um dos blocos é destinado ao comércio, enquanto o outro é voltado para a residência. Ao adentrar o pavimento térreo, é recepcionado pela Galeria Vila Rica, uma área que se destaca por suas entradas distintas, uma na rua Rio de Janeiro e outra na rua Piauí. Este espaço não apenas oferece um ambiente comercial diversificado, mas também carrega consigo uma herança histórica, rememorando o antigo Cine Vila Rica, que encantou o público de 1968 a 2001 e, atualmente, é ocupado pelo Espaço Villa Rica. A Galeria Vila Rica, além de se destacar pelo acesso dual, também se tornou um ponto de circulação, atraindo uma grande quantidade de pessoas ao longo dos anos graças à presença do cinema no pavimento térreo. Sua dinâmica peculiar, conectando-se de maneira fluída aos espaços residenciais e comerciais, proporciona uma experiência única, representando uma era passada que se entrelaça com o cenário contemporâneo de Londrina. 

Centro Comercial

Inauguração: 1959

Nome original: Centro Comercial

Nome atual: Centro Comercial


O complexo do Centro Comercial A, B e C é um marco na Rua Piauí, erguido em 1955 e inaugurado em 1959, é constituído por seis torres residenciais, cada uma delas com impressionantes 20 pavimentos. Essas torres são conectadas por uma base singular que abriga um total de 71 lojas. Esse conjunto monumental foi um dos primeiros a representar o conceito de shopping em Londrina, oferecendo não só moradia, mas também uma gama de serviços e comércio diretamente acessíveis aos residentes. A estrutura modernista desse edifício é notável, construído com blocos de concreto que se destacam pelas aberturas geométricas, conferindo-lhes uma estética singular. Cada torre possui sua própria identidade, representada por uma cor distinta: azul, verde e rosa. Além disso, cada uma delas abriga um tipo específico de apartamento, adaptando-se às necessidades diversas dos moradores. O bloco A, por exemplo, apresenta quatro apartamentos de dois dormitórios com 61m², enquanto o bloco B oferece seis unidades de um quarto com 40m². Já o bloco C, mais espaçoso, conta com dois apartamentos por andar, cada um com três dormitórios e 130m². Inicialmente, o Centro Comercial foi um ponto de encontro para a sociedade londrinense, atraindo tanto a alta classe social quanto os moradores locais. Ao longo do tempo, alterações ocorreram na galeria do complexo, em parte devido às mudanças nos padrões de frequência. Apesar disso, o lugar manteve sua essência como um centro comercial e residencial, representando uma peça crucial na história da cidade e continuando a ser um espaço essencial para negócios, serviços e habitação.

FASE 02 - RUMO AO CALÇADÃO

Esquina Importante

Nesse cruzamento, o Paço Municipal (Santa Catarina esquina com Minas Gerais) foi o centro da governança entre 1942 e 1972, acompanhando o desenvolvimento da cidade. Ali, o Paço Municipal também abrigava o Fórum e a Câmara Municipal, até ser demolido para dar lugar a uma agência bancária. Ainda de pé, as Casas Catarinense, um exemplar do estilo art déco, foram ocupadas pelo Banco Bamerindus em 1970. Na Rotatória, o antigo Magazine Fuganti, hoje Edifício Júlio Fuganti, também teve seu papel no passado.

Calçadão

Inauguração: 10 de dezembro de 1977

Nome original: Calçadão

Nome atual: Calçadão



O Calçadão de Londrina, inaugurado no dia 10 de dezembro de 1977 e projetado pelo arquiteto Jaime Lerner, ex-governador do Paraná, é um marco único no coração da cidade. Inspirado na Rua das Flores de Curitiba, tornou-se o primeiro calçadão do interior do país. Feito originalmente com pedras portuguesas pretas e brancas vindas de Blumenau, SC, ocupou cinco quarteirões da Avenida Paraná, que ia da antiga prefeitura, na rua Minas Gerais, até a praça Gabriel Martins, uma das áreas mais movimentadas da cidade desde sua fundação. Funcionando como um refúgio, o Calçadão abraça a agitação das ruas comerciais ao redor. Em 2010, passou por uma revitalização, substituindo as pedras originais por pavers e renovando os tradicionais quiosques, mantendo assim sua importância no centro da cidade. Essa área, marcada por sua concepção modernista, é um espaço amplamente utilizado pela população, testemunhando não apenas a evolução urbana de Londrina, mas também sua vitalidade como ponto de encontro e centro de atenção na cidade.

Edifício Comendador Júlio Fuganti

Inauguração: 1962

Nome original: Edifício Comendador Júlio Fuganti

Nome atual: Edifício Comendador Júlio Fuganti


O Edifício Comendador Júlio Fuganti é um ícone arquitetônico de Londrina, tendo sua construção iniciada em 1959, e sua inauguração ocorrido no final de 1962. Concebido sob a influência da linguagem moderna de Vilanova Artigas e Cascaldi, a construção desse monumento arquitetônico foi fruto do trabalho do engenheiro Américo Sato e erguido pela renomada Construtora Veronezi. Inicialmente, projetado como um centro comercial de 12 andares, o edifício rapidamente se transformou em um ponto de encontro para escritórios de prestígio na cidade. Sua localização estratégica, no cruzamento das ruas Senador Souza Naves e Celso Garcia Cid, o transformou em um marco de elegância urbana. O terreno onde o edifício se ergueu abrigava, anteriormente, a primeira escola pública de Londrina, substituída em 1939 por um posto de gasolina. Esse posto foi adquirido pela família Fuganti e demolido para dar lugar ao edifício. Interessante notar que, em 1962, o projeto inicial, datado de 1959, foi substituído após aprovação na prefeitura. Durante os anos 60, o último andar do edifício abrigou o Clube Ítalo-brasileiro, um espaço de encontros e festas frequentado pela alta sociedade de Londrina. Fundado por membros da Associação Médica e um grupo de italianos, o clube adicionou um componente social importante à história do edifício. Esses detalhes históricos oferecem camadas significativas à trajetória do Edifício Comendador Júlio Fuganti, que não apenas se tornou um marco arquitetônico na cidade, mas também carrega consigo memórias distintas de diferentes fases e atividades da comunidade local.

Centro de Referência Dr. Bruno Piancastelli Filho 

Inauguração: Março de 1949

Nome original: Centro de Saúde

Nome atual: Centro de Referência Dr. Bruno Piancastelli Filho


O Centro de Saúde de Londrina, erguido em março de 1949, foi uma iniciativa importante para ampliar os serviços médicos na cidade. Anteriormente, apenas o Posto de Higiene Municipal, criado em 1942, supria essas necessidades. Inicialmente concebido para atender à população em geral, o Centro de Saúde passou por importantes transformações. A partir de 1992, redirecionou-se exclusivamente para o atendimento ambulatorial de pessoas vivendo com HIV/AIDS, sendo então renomeado como Centro Integrado de Doenças Infecto-Contagiosas (CIDI). Hoje, o CIDI é uma referência no tratamento de doenças infecto-contagiosas na região. Sua arquitetura, representante do estilo Art Decó, se destaca pelas formas arredondadas, entrada de esquina marcante, janelas elegantemente emolduradas e detalhes em frisos, mantendo praticamente todas as características originais. O edifício preserva sua importância histórica, oferecendo uma oportunidade fascinante para explorar o passado e o progresso da saúde em Londrina. O local é conhecido também como o atual Centro de Referência Dr. Bruno Piancastelli Filho.

Agência Sicoob Ouro Verde 

Inauguração: 1946

Nome original: Edifício César Fuganti

Nome atual: Agência Sicoob Ouro Verde


O Edifício César Fuganti, prédio em estilo Art Decó, foi inaugurado em 1946 e abrigou a Casa Fuganti, uma loja de departamentos que oferecia uma ampla gama de produtos. No seu interior, a Casa de Chá criava um ambiente refinado, atraindo as damas da alta sociedade durante o dia e os homens de negócios à noite. Esse espaço evocava o charme do lendário salão de chá do Mappin, em São Paulo. A família Fuganti, pioneira na cidade, não se limitava apenas a esse empreendimento, também envolvendo-se em outras atividades, como a Plenogás e uma revendedora de automóveis. Após um período de transformações, o edifício foi adquirido pelo Banco Bamerindus nos anos de 1970. Contudo, sua fachada foi restaurada, e em meados dos anos de 1990, renasceu como a agência do banco HSBC. Mais recentemente, o espaço foi revitalizado para abrigar a Agência Sicoob Ouro Verde, preservando não apenas a estrutura física, mas também a história e a evolução do local ao longo das décadas, mantendo viva a memória do passado enquanto se adapta aos novos propósitos do presente.

Condomínio Edifício Palácio do Comércio 

Inauguração: 31 de janeiro de 1942

Nome original: Sede da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL)

Nome atual: Condomínio Edifício Palácio do Comércio


O Prédio da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL) tem uma história rica e marcante, iniciando-se em 22 de dezembro de 1940 quando a ACIL decidiu erguer sua própria sede. Para financiar essa ambição, a associação tomou um empréstimo na Caixa Econômica Federal, motivada pela visão empreendedora de seus líderes. A inauguração do prédio ocorreu em 31 de janeiro de 1942, tornando-se um marco arquitetônico na região e foi reconhecido como o "mais alto e bonito do sertão paranaense". A presença do interventor Manoel Ribas nesse evento acrescentou relevância à história desse marco. A arquitetura do prédio reflete uma mistura de estilos da época, testemunhando os objetivos grandiosos da ACIL naquele período. Destaca-se que a primeira sede da ACIL, uma construção de Mário Romagnolli, deixou marcas importantes, como a placa de mármore e a estátua de bronze do Mercúrio, ambas mantendo viva a história da associação e da cidade de Londrina, sendo demolida em 1970 para dar lugar ao atual Palácio do Comércio. A estátua do Mercúrio merece um parágrafo à parte: símbolo da ACIL, originalmente coroava a antiga sede da Associação. Essa réplica em bronze de Mercúrio, com cerca de quatro metros de altura, foi encomendada pelo primeiro presidente da ACIL, David Dequech, a Lélio Coluccini, um talentoso artista nascido na Itália que emigrou para o Brasil quando era criança. Após sua remoção, a estátua ficou exposta por mais de uma década na reitoria da Universidade Estadual de Londrina (UEL) até ser reinstalada, nos anos 1990, no térreo do edifício.

Edifício Autolon 

Inauguração: 1951

Nome original: Edifício Sociedade Auto Comercial Londrina Ltda (Autolon)

Nome atual: Edifício Autolon


O Edifício Autolon, construído entre 1948 e 1951 pela Sociedade Auto-Comercial de Londrina Ltda., fazia parte do projeto do Complexo Cinema, Restaurante e Escritórios elaborado por Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi em 1948. Originalmente concebido para integrar as funções do Cine Ouro Verde e do edifício Autolon por meio de um espaço de articulação com jardim e restaurante, seu projeto refletia a visão arquitetônica vanguardista da época. Com sua inauguração em 1951, o Edifício Autolon se tornou o segundo prédio vertical de Londrina, proporcionando uma imagem moderna à cidade. Planejado com diversas salas para profissionais liberais, rapidamente consolidou-se como um centro movimentado de atividades comerciais e intelectuais. Até 1978, o térreo abrigava a loja de revenda de automóveis Autolon, deixando sua marca na memória dos londrinenses. Após mudanças na sociedade, o espaço foi adaptado para instituições financeiras e posteriormente para lojas comerciais, buscando atender às demandas crescentes da cidade. Entretanto, ao longo do tempo, o edifício sofreu alterações significativas que comprometeram a visão original do projeto. O jardim planejado para conectar o espaço urbano com o edifício foi substituído por mais um salão comercial, rompendo a integração proposta inicialmente e desrespeitando a linguagem arquitetônica do conjunto. Durante sua história, o local também abrigou o Restaurante e Confeitaria Calloni entre 1959 e 1964. Nos anos seguintes, na década de 1990, o jardim original foi removido, dando lugar a mais um salão comercial, marcando uma mudança significativa na estrutura do edifício e sua relação com a proposta inicial do projeto arquitetônico.

Cine Teatro Universitário Ouro Verde 

Inauguração: 25 de dezembro de 1952

Nome original: Cine Ouro Verde

Nome atual: Cine Teatro Universitário Ouro Verde


O Cine Teatro Ouro Verde é um marco arquitetônico em Londrina, projetado pelos arquitetos João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi. Sua concepção, originada da ideia dos sócios da Autolon Sociedade Auto Comercial de Londrina em 1948, foi realizada para atrair clientes à loja Autolon, revendedora de automóveis. Inaugurado no final de 1952, o nome do teatro foi uma homenagem ao café, uma atividade econômica proeminente na época. Com capacidade inicial de 1500 lugares, o Ouro Verde oferecia uma experiência moderna e sofisticada, contando com detalhes luxuosos, ar-condicionado e tecnologia de ponta tanto em som quanto em imagem. Além das exibições cinematográficas, recebeu renomados artistas em apresentações ao vivo, como Tito Schipa, Vicente Celestino e a orquestra de Francisco Canaro. Em 1978, a Fundação Universidade Estadual de Londrina adquiriu o espaço, marcando uma nova fase para o teatro. Em 1999, foi tombado pelo governo estadual, reconhecendo sua importância cultural e arquitetônica. No entanto, o teatro enfrentou desafios em sua história, como um incêndio em 2012, que danificou parte do edifício. Esforços conjuntos do Governo do Paraná e da UEL foram empregados para restaurar e reabrir o espaço. Em junho de 2017, após um processo de restauração, o Cine Teatro Ouro Verde foi entregue à comunidade, mantendo sua relevância como um tesouro cultural bem tombado, ecoando sua história não apenas em Londrina, mas também por todo o Paraná.

FASE 03 - EM TORNO DA PRAÇA MARECHAL

Praça Marechal Floriano Peixoto 

Inauguração: 1934

Nome original: Praça Marechal Floriano

Nome atual: Praça Marechal Floriano Peixoto


A conhecida Praça da Bandeira, ou  Praça Marechal Floriano em sua inauguração em 1934, foi um projeto do Engenheiro Alexandre Rasgulaeff, da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná. Situada entre as Avenidas Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e a Travessa Padre Eugênio Herter, ao lado da Catedral Metropolitana, seu formato em asterisco rendeu o apelido carinhoso em referência à bandeira do Reino Unido. Com uma área de 11.633 m², a praça exibia um desnível de 6 metros entre a Rua Padre Eugênio Herter, ao sul, e a Avenida Paraná, ao norte. Inicialmente concebida como um jardim bem cuidado, a Praça da Bandeira era um local de desfiles, manifestações, encontros românticos e reuniões familiares. No entanto, sua configuração passou por modificações em 1943, quando foi reformulada para assumir um estilo mais moderno. Nessa reinauguração, bancos com pés em forma de bola foram instalados, junto ao Altar da Pátria, destinado às celebrações cívicas, e mastros para hastear bandeiras dos estados. Além disso, a praça abrigava os últimos fotógrafos lambe-lambes da cidade, proporcionando um toque nostálgico e complementando a atmosfera histórica do lugar.

Edifício América  

Inauguração: 1960

Nome original: Edifício América

Nome atual: Edifício América


Construído em 1957 e planejado por João Serpa, o Edifício América está situado no Calçadão da Avenida Paraná com a Avenida Rio de Janeiro. Com elementos arquitetônicos modernos e influência notável de Artigas e Cascaldi, o edifício, com seus 17 pavimentos, foi originalmente projetado para fins comerciais, ocupados na época por escritórios de corretores e exportadores de café, um produto agrícola de grande valor em Londrina. Reconhecido como um marco histórico da cidade, destaca-se pelo famoso Relojão em seu topo, visível de diferentes pontos da área urbana. Durante as décadas de 1950 e 1960, as salas comerciais também foram utilizadas por profissionais liberais, mantendo-se até hoje como um ponto de referência na comercialização de café do Paraná e de outros estados. Na década de 1950, Londrina era responsável por mais da metade do café produzido mundialmente, obtendo o título de “Capital Mundial do Café”. Nesse contexto, os fazendeiros, reconhecidos como os “Barões do Café”, construíram casarões e o grão de café tornou-se conhecido como “ouro verde”. No auge desse ciclo, em 1960, foi inaugurado o Edifício América, projetado para concentrar a comercialização do café. Com seus 17 andares, representou o primeiro “arranha-céu” da cidade e centralizou corretoras, exportadoras e uma bolsa de mercadorias, onde o café era o principal produto. O América foi o ponto de unificação do comércio do café, anteriormente disperso pelas calçadas do centro da cidade.

Casas Pernambucanas  

Inauguração: 1935

Nome original: Casas Pernambucanas

Nome atual: Casas Pernambucanas



As Casas Pernambucanas, inauguradas em 1935, marcaram a chegada do varejo em Londrina, cidade recém-elevada à categoria de município em 1934. Originadas no Nordeste do Brasil, essas lojas representaram uma parte essencial do desenvolvimento local. Seu endereço original permanece inalterado, localizado na esquina das Avenidas Paraná e Rio de Janeiro, testemunhando a evolução da cidade. No início, quando estabelecidas, consistiam em um único andar, surgindo em meio a um ambiente em constante transformação, com a Praça Marechal Floriano ainda sem calçamento e poucas construções nas proximidades. Em 1942, passaram por uma reforma significativa, expandindo sua presença e ocupando quase um quarteirão inteiro na cidade. Essas lojas vêm preservando sua história, mantendo-se como testemunhas do crescimento e das mudanças que Londrina experimentou ao longo dos anos.

Hotel Sahão

Inauguração: 29 de novembro de 1952

Nome original: Hotel São Jorge

Nome atual: Hotel Sahão


O Hotel Sahão, localizado na esquina das avenidas São Paulo e Paraná, é um prédio marcado por memórias de uma Londrina gloriosa. Composto por 113 apartamentos, já foi palco de personalidades como Roberto Carlos e o ex-presidente Café Filho nos anos 1950. 

Foi um marco na história de Londrina, constituindo-se como o primeiro arranha-céu e hotel de luxo na região, empreendimento ousado em uma cidade em desenvolvimento que ainda carecia de infraestrutura básica. A inauguração, em 29 de novembro de 1952, reuniu personalidades, surpreendendo aqueles que duvidaram das realizações de Sahão Entretanto, após encerrar suas atividades em 2002 devido a disputas judiciais, o hotel agora abriga lembranças, ocupado no térreo por uma farmácia e um cartório. Antes um ponto de encontro da juventude, o hotel possuía um bar movimentado na cobertura e sediava festas badaladas que marcavam o progresso da cidade durante o auge do ciclo do café. Erguido nos anos 50 pelo empresário Salim Sahão, o hotel teve diferentes denominações ao longo do tempo, inicialmente inaugurado como São Jorge, depois renomeado Hotel Gávea e por fim, Hotel Sahão. A saga de Salim Sahão reflete a própria história de Londrina, sua determinação em trazer desenvolvimento à cidade e a convicção de que a terra era propícia para prosperidade, como afirmava frequentemente. Seu projeto visionário, mesmo enfrentando desafios logísticos, contribuiu para moldar o panorama urbano da região.

FASE 04 - RUMO A CONCHA

Bourbon Londrina Business

Inauguração: 31 de outubro de 1963

Nome original: Hotel Bourbon

Nome atual: Bourbon Londrina Business



O Bourbon Londrina Business é o marco inicial da Rede Bourbon, fundada em 31 de outubro de 1963 por Caetano Vezozzo e Angelina Ricci Vezozzo. A história da família Vezozzo remonta aos cafezais de Caetano, pai de Alceu Vezozzo, fundador da rede. A fazenda, dedicada ao cultivo do café Bourbon, enfrentou dificuldades como a geada negra, que afetou várias plantações na região. Após vender as terras, Caetano adquiriu o imóvel em Londrina, dando origem ao primeiro Hotel Bourbon. O nome refletiu a origem dos recursos da fazenda de café Bourbon. O hotel, inaugurado em 1963, foi a base para a rede hoteleira, marcando seu início na cidade paranaense. Com uma estrutura voltada para o público de negócios, possui 94 apartamentos, 18 suítes, restaurantes, espaços para convenções e estacionamento com manobrista, próximo a áreas comerciais e financeiras da cidade.

Catedral Metropolitana de Londrina  

Inauguração: 19 de agosto de 1934

Nome original:  Igreja Matriz de Londrina

Nome atual: Catedral Metropolitana de Londrina


Em agosto de 1934, foi inaugurada a primeira Igreja Matriz de Londrina, uma construção em madeira planejada pelo Dr. Willie Davids. Essa estrutura inicial marcou o ponto mais alto da cidade e recebeu as bênçãos do Pe. Erasmo Raabe, representante do Bispo de Jacarezinho. Com o tempo, houve melhorias na igreja, incluindo a instalação de dois sinos doados pelas famílias Dequeche e Udihara. Em 1937, uma comissão foi formada com o objetivo de erguer uma nova igreja Matriz em alvenaria. Esse projeto evoluiu ao longo dos anos. Em 1943, após a conclusão do telhado, a nova Matriz foi inaugurada no mesmo local da antiga igreja. Esse novo edifício, com características neogóticas e duas torres distintas na entrada, substituiu a estrutura original em madeira, representando uma transformação notável na arquitetura religiosa da região. A igreja continuou a evoluir, e somente em 1945 foi rebocada, enquanto as torres foram finalizadas em 1949. A antiga Igreja Matriz, então, começou a ser demolida em junho de 1968, dando lugar à atual Catedral projetada por Edoardo Rosso e Yoshimasa Kimachi. Essa construção, feita com uma grande estrutura de aço, ferro, alumínio e concreto, emergiu lentamente no coração de Londrina. A Catedral foi inaugurada em 24 de dezembro de 1972, durante uma cerimônia presidida por Dom Geraldo Fernandes. Desde sua constituição oficial em 1934 como Paróquia Sagrado Coração de Jesus, a estrutura paroquial testemunhou várias mudanças, marcando presença como a maior estrutura na Arquidiocese de Londrina

Biblioteca Pública Municipal Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza e Teatro Zaqueu de Melo

Inauguração: Setembro de 1950

Nome original:  Fórum de Londrina

Nome atual: Biblioteca Pública Municipal Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza e Teatro Zaqueu de Melo


Inicialmente uma quadra de tênis frequentada por ingleses, o prédio que hoje abriga a Biblioteca Municipal de Londrina passou por uma série de alterações ao longo do tempo. Em 1947, uma transformação significativa ocorreu quando o espaço foi repensado para se tornar o Fórum da cidade, com projeto de Antônio Ferreira da Costa datado de 1940. Esse Fórum, após uma reforma em 1966 que resultou na expansão do edifício e na inclusão de um segundo pavimento para a Sala do Tribunal do Júri, desempenhou um papel crucial na história da justiça local até a década de 1980. Nesse período, foi transferido para um novo centro cívico na Avenida Duque de Caxias, marcando o fim de uma era naquele prédio. No ano de 1984, uma nova fase se iniciou: o antigo Tribunal do Júri, agora desocupado, foi revitalizado e transformado no Teatro Zaqueu de Melo. A inauguração em 1985 marcou o renascimento do local, agora destinado a ser um palco vibrante para uma variedade de expressões culturais na cidade. Essa mudança não apenas trouxe uma nova dinâmica para o espaço, mas também homenageou Zaqueu de Melo, fundador do Instituto Filadélfia de Londrina, adicionando um aspecto humano e significativo à evolução arquitetônica e cultural da região. Sobre a Biblioteca Pública Municipal “Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza”, a mesma foi criada oficialmente em 1940. Por longos anos, seu acervo foi armazenado nos porões do prédio da Prefeitura de Londrina, sem atendimento ao público. Em 4 de setembro de 1951, foi inaugurada sua sede própria, sendo instalada em um prédio na Rua Catarina. Em 1967, sua sede foi transferida para uma casa na Rua Mato Grosso. Em 1970, foi novamente transferida, agora para o prédio da antiga Casa da Criança. Em 1974, a biblioteca recebeu o nome de Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, em homenagem ao ex-governador do Paraná. Em 1984, a biblioteca passou a ocupar o prédio do antigo fórum da cidade. O atual prédio foi oficialmente tombado como Patrimônio Cultural do Município em 2020.

1a. Igreja Presbiteriana Independente de Londrina 

Inauguração: 1937

Nome original:  1o Igreja Presbiteriana Independente de Londrina

Nome atual: 1o Igreja Presbiteriana Independente de Londrina


Nos anos 30, os pioneiros ingleses da Companhia de Terras Norte do Paraná introduziram a fé evangélica na região, estabelecendo suas raízes. Em 1937, uma igreja de madeira foi construída no local onde hoje se encontra 1o Igreja Presbiteriana Independente de Londrina, na Rua Mato Grosso, 806. A emancipação eclesiástica em 10 de julho de 1938 foi um marco, reunindo 120 membros, entre adultos e crianças. A liderança dos pastores Azor Etz Rodrigues, Simeão Cavalcanti Macambira e José Antônio de Campos, junto com os presbíteros Herculano de Almeida Sampaio e Antônio Eugênio Vieira, foi crucial nesse crescimento. O atual templo, erguido em 1952, passou por mudanças ao longo dos anos para atender à congregação crescente. A busca pela expansão levou à aquisição do Espaço Esperança em 1993 e à construção de um novo templo na Vila Marízia nos anos 2000. A trajetória da 1ª Igreja Presbiteriana Independente se entrelaça com diversos pastores, desde itinerantes como os notáveis Simeão Cavalcanti Macambira e Jonas Dias Martins, até líderes como José Antônio de Campos, Antônio Correia Rangel Alvarenga e Azor Etz Rodrigues, cada um deixando sua marca singular..

CRONOLOGIA

1930 - Bosque Municipal Marechal Cândido Rondon

1934 -   Praça Marechal Floriano Peixoto

1934 - Catedral Metropolitana de Londrina 

1935 - Casas Pernambucanas  

1937 - 1o Igreja Presbiteriana Independente de Londrina 

1942 - Condomínio Edifício Palácio do Comércio

1946 - Agência Sicoob Ouro Verde

1949 - Centro de Referência Dr. Bruno Piancastelli Filho

  1949 - Agência dos Correios

Esquina Importante

1950 - Biblioteca Pública Municipal Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza

  1951 - Edifício Autolon 

1952 - Cine Teatro Universitário Ouro Verde

1952 - Hotel Sahão

1955 - Edifício Bosque

1955 - Secretaria Municipal de Cultura

1956 - Concha Acústica

1959 -  Centro Comercial

1960 -  Edifício América

1962 -  Edifício Conjunto Folha

1962 - Edifício Comendador Júlio Fuganti

1963 - Bourbon Londrina Business

1965 -   AML Cultural

1977 - Calçadão

2007 - Memorial do Pioneiro

LIVROS E DOCUMENTOS

Arquitetura e Memória Coletiva - Os Sentidos da Modernidade em Londrina: Praça 1o de Maio e Jardim Shangri-lá. Clique aqui.

Inventário Arquitetônico - Edifício Bosque. Clique aqui.

Inventário Arquitetônico - Centro Comercial. Clique aqui.

Inventário Arquitetônico - Edíficio Autolon. Clique aqui.

Inventário Arquitetônico - Conjunto Sahão. Clique aqui.